Prefeito processa radialista em Euclides da Cunha. Ex-deputado, empresários e rádio também respondem

No dia 27 de março, durante programa transmitido pela rádio e retransmitido em rede social oficial, o radialista afirmou que o prefeito “surrupiou dinheiro público” e que o mesmo “tem alergia a pessoas sérias e honestas, e que alicia lideranças políticas com dinheiro surrupiado”.
No processo, o prefeito pede a condenação dos envolvidos por danos morais e pagamento de indenização de R$56.480,00. Foto: Print da audiência

O prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro (PDT), processou o radialista Wilson Vitor, juntamente com o ex-deputado José Nunes, os empresários Ranulfo Campos e Zé de Fulgêncio, além da rádio Euclides da Cunha FM, por danos morais.

No dia 27 de março, durante programa transmitido pela rádio e retransmitido em rede social oficial, o radialista afirmou que o prefeito “surrupiou dinheiro público” e que o mesmo “tem alergia a pessoas sérias e honestas, e que alicia lideranças políticas com dinheiro surrupiado”. No processo, o prefeito afirma que as acusações causaram “danos à sua imagem e honra”.

Nesta sexta-feira (17/maio), os réus compareceram a uma audiência de conciliação, de forma online, para as devidas apresentações de acusações e defesas. No processo, o prefeito pede a condenação dos envolvidos por danos morais e pagamento de indenização de R$56.480,00, e destaca que o radialista, com a conivência dos demais citados, tinha o “único intuito de prejudicar e destruir a moral, a personalidade, a vida e a imagem do autor [Luciano]”.

Na noite desta sexta-feira, o vídeo não estava mais disponível na página do radialista no Facebook. Imagem: Print internet

Ainda no processo, cujo documento o site Retratos e Fatos teve acesso na íntegra, além de todo o conteúdo da audiência, o prefeito Luciano Pinheiro pede a proibição dos réus de se pronunciarem ou expor qualquer fato referente a ele, e ainda que seja retirada das redes sociais, de forma imediata, qualquer publicação que faça menção a ele ou família, “na tentativa de amenizar seu constrangimento”. O locutor e a rádio poderão, ainda, ter os perfis bloqueados no Facebook.

Em outro processo, também movido pelo prefeito e sobre o mesmo episódio, o radialista Wilson Vitor responde pelos crimes de calúnia, injúria e difamação, podendo, se condenado, pegar até 12 anos de prisão.

Como não houve acordo nem conciliação entre as partes, o processo foi encaminhado para apreciação e julgamento pelo juiz competente.

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