A Kombucha é uma bebida fermentada milenar que vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas nos dias atuais. Conhecida pelas suas propriedades medicinais, ela é ótima para regenerar a flora intestinal. A bebida contém lactobacilos vivos, micro-organismos essenciais para o bom funcionamento do intestino, que ajudam a evitar problemas como prisão de ventre e diarreia, além de ser um ótimo desintoxicante para quem aderiu a dieta detox, sendo indicada também para pessoas que possuem intolerância à lactose, já que a maioria dos probióticos são encontrados no leite.
O empreendedor Arlay Filho, de Euclides da Cunha, conheceu a Kombucha há dois anos, e foi a partir daí que ele começou a produzir para o consumo próprio, da família e de amigos próximos. Segundo ele, quem tinha a oportunidade de experimentar sempre comentava sobre a comercialização da bebida, mas foi somente neste ano que Arlay resolveu fazer da paixão pela Kombucha também um negócio chamado Kombucha Naturalle, empresa que presa pela sustentabilidade, já que a bebida é comercializada em garrafas de vidro. “A cada garrafa devolvida o cliente ganha desconto na compra da próxima Kombucha”, explica.
Além de Arlay, outras pessoas da cidade também despertaram curiosidade sobre a bebida. Alzirene Gomes viu uma amiga nutricionista postar no Instagram sobre os efeitos positivos da Kombucha e sua curiosidade fez a mesma perguntar sobre, e até ganhar o seu primeiro scooby, “Quando ganhei o meu scooby fiquei meio perdida e resolvi pesquisar. Encontrei uma moça que ensinava a fazer todo o processo, daí fiz a minha primeira Kombucha e amei”, explica Alzirene.
Mas, afinal, será que ingerir a Kombucha sem um devido acompanhamento trás algum perigo à saúde? Gustavo Amorim, nutricionista de Euclides da Cunha, afirma que “uma automedicação pode agravar eventuais sintomas gastrointestinais ou até perpetuá-los. Isso porque cada tipo de probiótico tem indicação e dose específicas e, além disso, deve ser usado por tempo determinado. Contudo, mais pesquisas são necessárias para descrever adequadamente a incidência e a gravidade dos eventos adversos relacionados aos probióticos”.
Quanto às gestantes, Gustavo informou que ainda há controvérsias sobre a ingestão da bebida, até porque a base é feita de chás, e a maioria dos chás não são recomendados no período da gestação. “Faltam estudos para melhor elucidar os efeitos da bebida na gestação, então, na dúvida, a gente prefere não recomendar”. Ele ainda fez uma observação para os diabéticos. ” A bebida pode ser utilizada, porém com cautela, pois a mesma contém açúcar em sua composição para a realização do processo fermentativo”, informou.
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