Grupo de mulheres do semiárido lança vídeo com releitura do Hino ao Dois de Julho

Intitulado de “A Bandeira é do Povo – Resgatando nossos Símbolos”, o videoperformance foi gravado na sede do Coletivo Cultural Cumbe Arte e na comunidade indígena Aldeia Massacará, ambos no município de Euclides da Cunha
Semi-Áridas é um coletivo de mulheres sertanejas, cantadoras, tocadoras, poetas, artesãs, atrizes e arte-educadoras do território semiárido brasileiro. Foto: Tide Fotoarte

Um grupo de mulheres multiartistas do sertão baiano e que compõem o Coletivo Semi-Áridas produziu um vídeo com uma releitura do Hino ao Dois de Julho, referência à Independência da Bahia, lançado nesta terça-feira, dia 02.

Intitulado de “A Bandeira é do Povo – Resgatando nossos Símbolos”, o videoperformance foi gravado na sede do Coletivo Cultural Cumbe Arte e na comunidade indígena Aldeia Massacará, ambos no município de Euclides da Cunha, e lançado oficialmente com o intuito de mostrar a importância da participação dos povos originários e dos povos dos sertões na história de luta pela independência da Bahia.

Parte das gravações ocorreu na Aldeia Massacará, em Euclides da Cunha. Foto: Tide Fotoarte

Além disso, o projeto fez releituras, em áudio, do “Hino ao Dois de Julho” e do “Hino da Bandeira”. Tanto o vídeo quanto os áudios estão disponibilizados nas principais plataformas digitais. “As releituras propõem uma revisita a estes importantes símbolos da Independência do Brasil e da Bahia, ligando-os a influências musicais regionalistas como o samba-rural, a toada, o batuque e às novas tecnologias de produção musical”, explicam as mulheres produtoras.

Aperte o play no vídeo acima para assistir ao videoperformace

A produção possui arranjos de Bel da Bonita e produção musical de Lerry. O projeto foi selecionado e aprovado no edital Diálogos Artísticos – Bicentenário da Independência na Bahia da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULTBA).

Semi-Áridas é um coletivo de mulheres sertanejas, cantadoras, tocadoras, poetas, artesãs, atrizes e arte-educadoras do território semiárido brasileiro. O grupo, idealizado pela euclidense Melissa Bonfim, mais conhecida como Mel do Cumbe, une participantes de diferentes territórios baianos.

Equipe envolvida no projeto, registro feito na Aldeia Massacará. Foto: Tide Fotoarte

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