Trabalhadores de apoio da educação do município de Tucano (porteiros, merendeiras e serventes) decidiram, em assembleia, paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira, 21 de novembro, para cobrar da gestão municipal atenção, diálogo e a garantia de vários direitos da categoria.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sindsmut), nos últimos dois anos a categoria vem sofrendo com a gestão municipal, sem conseguir resolução para as reivindicações, falta de diálogo e respostas por parte do prefeito, Ricardo Maia Filho (PSD). Ao todo, o município possui 430 servidores de apoio, sendo 311 estatutários e 119 temporários.
Com a deflagração da greve, o sindicato pede a revogação de dois decretos, os quais mudaram a lotação de 329 trabalhadores; abertura de negociação para a criação do plano de cargos e salários; concessão de melhores condições de trabalho (ajuda de custo para transporte e alimentação e uniforme); recomposição salarial de 10,06% conforme anunciado em vídeo pelo prefeito e já aprovado em lei, e revogação de decreto que antecipou 10 dias das férias dos servidores para dentro do recesso junino.
Nós tentamos contato com a Secretaria de Educação, através da secretária Gerusa Araújo, para saber sobre a posição do município, mas até o momento não obtivemos retorno.
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