Para quem trafega pela BR-324, trecho entre Feira de Santana e Salvador, não é nenhuma novidade que desde que a concessionária Via Bahia começou a operar e cobrar pedágio, em 2010, nenhuma melhora significativa foi realizada na rodovia.
As benfeitorias realizadas ao longo dos anos podem ser resumidas em tapa buracos e poda dos matos que crescem no canteiro central e no acostamento. A cobrança do pedágio, por outro lado, é bem eficiente.
Na Assembleia Legislativa da Bahia, vários foram os deputados que, ao longo das últimas duas décadas, tentaram denunciar o descaso da empresa com os baianos, mas a situação na estrada só piorou. Nesta quinta-feira (24/agosto), o deputado Marcinho Oliveira (União Brasil) entregou ao presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes (PSD), um requerimento com 28 assinaturas para abertura da CPI da Via Bahia. “O requerimento pede a abertura do processo de investigação sobre a prestação de serviço oferecido ao povo baiano pela concessionária. Acreditamos que juntos poderemos dar uma resposta sobre os desmandos que a empresa vem praticando na BR-324”, afirmou o parlamentar.
Enquanto nada muda, o melhor a se fazer é tomar cuidado e dirigir com a atenção redobrada pela BR-324, principalmente no trecho Norte, de Salvador a Amélia Rodrigues. Recentemente, nossa reportagem flagrou vários buracos e muito desnível e irregularidades no asfalto, o que pode causar acidentes. Para uma rodovia pedagiada, as condições estão bem longe das ideias e aceitáveis.
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